O Patinho feio |
ERA UMA VEZ uma mamã pata que teve 5 ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos! |
A lebre e a tartaruga |
ERA UMA VEZ uma lebre do bosque a quem chamavam de Rosita que era muito vaidosa. De entre todos os animais do bosque, ela achava-se a mais bonita, a mais esperta e a mais rápida. Além disso, ninguém tinha melhor faro para achar comida do que ela! Numa palavra só, de todos os animais daquele bosque, ninguém era melhor que ela! |
Pinóquio |
ERA UMA VEZ um homem chamado Gepeto que fazia lindos bonecos de madeira. Vivia sozinho e o seu sonho era ter um filho com quem partilhar todo o seu amor e carinho.
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A galinha dos ovos de ouro |
ERA UMA VEZ um casal sem filhos que vivia numa pequena cidade do interior. Eles eram conhecidos por serem muito avarentos e nunca estarem satisfeitos com nada. Se estava sol, queixavam-se do calor; se estava frio e chuva queixavam-se de viver num sítio onde nem sequer podiam sair de casa… |
A princesa e a ervilha |
ERA UMA VEZ um príncipe que viajou pelo mundo inteiro à procura da princesa ideal para se casar. Tinha de ser linda e de sangue azul, uma verdadeira princesa! |
Alice no país das maravilhas |
Estava Alice no jardim a ouvir uma história que a sua irmã mais velha lhe contava quando, de repente, viu passar um coelho branco muito bem vestido e de luvas brancas! |
A pequena Sereia |
Era o dia do concerto no reino do rei Tritão, no fundo do mar. Sereias e tritões apressavam-se em direção ao recinto para arranjar um bom lugar. Sebastião, o caranguejo compositor, dava os primeiros sinais para organizar a orquestra e assim poder começar o concerto. Ia ser uma noite muito especial pois além de seis das filhas do rei Tritão irem cantar e dançar no palco, ao som da orquestra subaquática, também a sereia Ariel iria cantar o seu primeiro solo! Ariel continuava a sonhar com o mundo dos humanos e não percebia como é que um mundo que fazia coisas tão bonitas podia ser tão mau, como o pai lhe dizia.
Úrsula falou-lhe do acordo que tinha feito com a sua filha. O rei propôs à bruxa que libertasse Ariel ficando o rei como seu escravo. Úrsula aceitou e assim que adquiriu os poderes do rei, ficou ainda maior e mais malvada e gritou: “Agora sou eu quem manda no oceano!”. |
Rapunzel |
ERA UMA VEZ um casal que vivia junto à casa de uma bruxa má. A mulher estava grávida e, como a bruxa tinha um lindo quintal cheio de rapôncios grandes e verdes, despertou nela a vontade de os comer. O marido bem lhe dizia que não podia ir lá buscar os rapôncios pois pertenciam à bruxa malvada. Mas um dia, a sua mulher estava com tantos desejos de comer uma sopa de rapôncios que o marido não resistiu e foi, às escondidas, até à horta da bruxa. Com muito cuidado e sem fazer barulho, apanhou um rapôncio e levou-o à sua mulher para que esta pudesse fazer a sopa. Esta ficou tão satisfeita com a sopa que no dia seguinte pediu mais. O marido um pouco assustado, foi novamente ao quintal da bruxa mas quando estava quase a passar o muro com um grande rapôncio nas mãos, a bruxa cruel apareceu e gritou, furiosa: “Como te atreves a entrar na minha horta e a roubar-me os meus rapôncios?! “Peço mil desculpas”, disso o homem, tremendo “mas a minha mulher está grávida e tem muitos desejos de comer sopa de rapôncios… e os seus são tão verdes e deliciosos que ela não consegue resistir…”. A bruxa esboçou um sorriso e disse: “A tua mulher gosta assim tanto dos meus rapôncios? “Sim, minha senhora” respondeu o marido. “Pois muito bem, deixo-te levar todos os que quiseres, mas em troca quando o bebê nascer terás de mo dar!” O homem, como morria de medo da bruxa, concordou com ela e assim que pode, correu para casa para junto da sua mulher. Uns meses mais tarde, a mulher dá à luz uma linda menina. Assim que a bruxa soube, foi logo a casa do casal para levar a bebê com ela. O casal tristemente entregou a sua filha à bruxa com a esperança de poder vê-la todos os dias, pois viviam ao lado da casa da bruxa. A bruxa, ao ter a menina no seu colo sorriu e disse: “Chamar-te-ei Rapunzel!” e saiu rapidamente levando a menina para sua casa. Durante doze anos Rapunzel e bruxa viveram juntas, numa vida tranquila e sem problemas. Um dia a bruxa olhou bem para a Rapunzel e falou baixinho: “Estás a ficar uma mocinha muito bonita, com os teus longos cabelos dourados. Terei de te esconder do mundo, pois não tarda nada aparecerá alguém para te levar de mim!”. E assim foi. Rapunzel foi levada pela bruxa para o meio de uma floresta distante e colocou-a numa torre muito alta, sem portas nem escadas, onde só se via no topo da torre uma pequena janela. A partir daí, Rapunzel passava a maior parte dos seus dias sozinha e muito triste, e não compreendia porque é que a bruxa a tinha deixado naquela torre isolada. Os únicos amigos da menina eram os passarinhos que habitavam naquela floresta que, atraídos pela bela voz da Rapunzel, pousavam no parapeito da sua janela para a ouvir cantar. Os anos passaram e Rapunzel transformou-se numa linda e jovem mulher cujos cabelos eram tão compridos que chegavam até ao chão que rodeava a torre. Aliás era pelos cabelos loiros e compridos da Rapunzel, penteados em tranças, que a bruxa subia todos os dias à torre para a visitar. Uma linda manhã de primavera, Rapunzel estava à janela a cantar uma bela melodia quando um príncipe que passava por ali perto a ouviu. Admirado com tão bela voz, o jovem príncipe ficou curioso e seguiu a voz, até encontrar uma torre muito alta no meio da floresta. “Que estranho… nunca tinha visto esta torre aqui, no meio da floresta. Tenho quase a certeza que ouvi alguém a cantar aqui dentro. Mas como é que posso entrar? Não vejo nem porta nem escada por onde subir!”. Como já estava a ficar muito tarde, o príncipe decidiu regressar a casa. Mas como continuava muito curioso e encantado com aquela voz, decidiu voltar no dia seguinte. Quando se aproximou da torre, viu uma estranha figura junto à torre que gritava “Rapunzel, Rapunzel, deixa cair as tuas tranças para eu poder subir!”. E logo a seguir, uma bela donzela de cabelos dourados apareceu à janela e lançou as suas tranças compridas pelas quais a bruxa subiu. O belo príncipe, ainda espantado com o que via, pensou: “Então é assim que se consegue subir à torre… Amanhã voltarei e tentarei a minha sorte!”. E assim foi. De manhã muito cedo, o príncipe cavalgou até à torre e, imitando a voz da bruxa, disse: “Rapunzel, Rapunzel, deixa cair as tuas tranças para eu poder subir!”. Rapunzel ao ouvir está frase lançou imediatamente as suas compridas tranças e o príncipe rapidamente por elas subiu. Quando Rapunzel viu o belo jovem, ficou um pouco assustada mas este sossegou-a, dizendo-lhe quem era e que tinha sido atraído pela sua bela voz. O príncipe ficou tão encantado com a Rapunzel que a partir daí, passou a visitá-la todos os dias. Só que um dia, a bruxa apareceu mais cedo do que era costume, e viu o príncipe subir até à torre. Furiosa, jurou que se vingaria dos dois. Assim que o príncipe foi embora, a bruxa chamou pela Rapunzel e subiu pelas suas tranças. Quando chegou lá acima, pegou numa tesoura e cortou as suas lindas e longas tranças, tirando Rapunzel da torre e abandonando-a no deserto. “Aqui ficarás!” gritou a bruxa “onde ninguém te possa encontrar nem mesmo o teu príncipe amado!”. E continuou: “Agora regressarei à torre para me vingar do teu querido príncipe”. Rapunzel ficou desolada, e chorou amargamente a sua sorte e a do seu príncipe. A bruxa regressou à torre e esperou pacientemente pelo rapaz. Quando este chamou por Rapunzel, a bruxa lançou as tranças que tinha cortado à menina e o príncipe, sem desconfiar de nada, subiu alegremente. Qual não foi a sua surpresa quando em vez da Rapunzel, deu de caras com a bruxa. Esta, ao vê-lo, amaldiçoou-o e, empurrou-o torre abaixo. O príncipe caiu em cima de uns espinhos que, apesar de lhe terem salvo a vida, tiraram-lhe a visão. A bruxa regressou a sua casa, muito satisfeita. O príncipe cego, andou anos pela floresta perdido até que um dia, dando-se conta que se encontrava já fora da floresta, ouviu uma linda voz que imediatamente reconheceu! Correndo em direção à voz, o mais rápido que pode, pois como estava cego, tropeçava em todas as pedras que se encontravam no caminho. Rapunzel, ao vê-lo, correu na sua direção, chorando. Ao abraçá-lo, as lágrimas da Rapunzel inundaram-lhe o rosto e molharam os seus olhos cegos, que imediatamente se curaram. Finalmente estavam juntos e podiam ser felizes para sempre! |
O gato das botas |
ERA UMA VEZ um velho moleiro que tinha três filhos. Antes de morrer, reuniu os seus filhos e diante deles dividiu os seus bens pelos três. Ao filho mais velho, o moleiro deu-lhe o moinho. Ao filho do meio deixou-lhe o burro. E ao mais novo entregou-lhe um gato. O filho mais novo, com o gato no seu colo, comentou desiludido: - Que vou eu fazer com um simples gato? Qual não foi a sua surpresa quando ouviu o gato responder-lhe: - Se me deres umas botas pretas, um fato e um saco, farei de ti um homem rico! Assim fez o rapaz e o gato, todo aperaltado, partiu deixando o seu novo dono muito baralhado. O gato das botas dirigiu-se ao bosque e caçou duas perdizes, que meteu dentro do saco. Dirigiu-se depois ao castelo do rei e ofereceu-as ao rei, em nome do seu amo, o marquês de Carabás. Dia após dia, o gato continuou a oferecer presentes ao rei, em nome do marquês, o que fez com que o rei ficasse curioso em saber quem era o marquês de Carabás. Numa bela tarde, enquanto o rapaz e o seu gato descansavam à beira rio, a carruagem do rei aproxima-se. O gato, rapidamente acorda o seu amo e diz-lhe para se despir e atirar-se ao rio. O rapaz, meio confuso, faz o que o gato lhe diz. Então o gato das botas corre em direção à carruagem, com ar aflito, e grita: - Socorro majestade! Roubaram as roupas ao meu amo, o marquês de Carabás! O rei, reconhecendo o nome do marquês, pára prontamente e empresta ao jovem nobres roupas, oferecendo-lhe boleia até à sua casa. O jovem entra na carruagem, meio embaraçado e aflito, pois não sabia o que dizer, sentando-se entre o rei e a sua bela filha, que o acompanhava. O gato prontamente indica o caminho ao cocheiro do rei e, depois de a carruagem arrancar, corre desenfreado até às terras junto ao castelo do ogre. Quando lá chegou, viu os camponeses, a quem disse: - Se querem livrar-se do Ogre malvado, quando o rei passar digam que todas estas terras pertencem ao marquês de Carabás. E continuou a correr, em direção ao castelo. Quando chegou, encontrou o ogre, que era o dono de todas aquelas terras, sentado a descansar. O ogre ao vê-lo, perguntou: - Quem és tu? E que fazes no meu castelo? Ao que o gato respondeu: - Eu sou o gato das botas, um humilde servo vosso… ouvi dizer que possuís poderes mágicos. É verdade? Será que vós conseguiríeis transformar-vos num leão? Ao ouvir isto, o ogre transforma-se imediatamente num enorme leão! O gato, cheio de medo, responde: - Que maravilha… mas será que conseguiríeis transformar-vos num minúsculo ratinho? E o ogre, orgulhoso e imprudente, transforma-se logo num pequeno ratinho. O gato das botas, sem perder tempo, salta em direção ao ratinho e come-o. Nessa altura, chega o coche do rei às portas do castelo, e o gato das botas dirige-se a eles para os receber: - Bem-vindo ao castelo do meu amo, o marquês de Carabás! O rei, impressionado com a simplicidade do jovem rapaz, que se encontrava ao pé da porta admirado, convida o agora marquês de Carabás a casar com a sua linda filha. O rapaz aceita e vive feliz para sempre acompanhado da sua bonita princesa e do seu fiel gato. |
A Bela adormecida |
ERA UMA VEZ num reino distante, um rei e uma rainha que tiveram uma linda princesinha, a quem chamaram de Aurora. Para celebrar o seu nascimento, todas as fadas foram convidadas para madrinhas. Cada uma das fadas, como prenda, concedeu à princesinha um dom especial. Todas excepto uma, a fada má, que não foi convidada. Esta, sabendo que todas as outras fadas tinham sido convidadas para celebrar o nascimento da princesa Aurora, decidiu aparecer na mesma à festa e, em vez de lhe conceder um dom à pequena princesa, lançou-lhe uma maldição: - Princesa Aurora, no dia em que fizeres 15 anos irás picar-te num fuso e morrerás! Todos no castelo ficaram muito aflitos. Por sorte, havia uma fada boa que ainda não tinha concedido o seu desejo e, não podendo evitar que Aurora se viesse a picar num fuso, alterou o feitiço da fada má, de modo que a princesinha em vez de morrer, caísse num sono profundo. Este feitiço só poderia ser quebrado ao fim de cem anos, quando um príncipe que por lá passasse se apaixonasse pela princesa e a beijasse. Mesmo assim, o rei mandou destruir imediatamente todos os fusos e rocas que existiam no reino, para impedir que a sua filha se picasse. Os anos passaram e a vida continuou sem nenhuma agitação, tornando-se a maldição apenas uma má lembrança. No dia do seu décimo quinto aniversário a princesa, que brincava no jardim, é estranhamente atraída para a floresta. Lá encontra uma casa abandonada e decide entrar… Dentro da casa ela encontrou um objeto pontiagudo que não reconhecia. - Que objeto tão estranho… que será? Não resistindo à curiosidade pegou nele e acidentalmente picou-se! Imediatamente a princesinha cai num sono profundo. A fada boa encontra a princesinha adormecida e leva-a para o castelo, deitando-a na sua cama real. A fada decide também adormecer todos os habitantes do castelo, num sono profundo durante cem anos. Entretanto no reino corre a lenda de uma bela princesa adormecida… Um belo dia, um jovem e corajoso príncipe consegue atravessar a densa floresta que envolvia o castelo e encontra todos os seus habitantes adormecidos. Sabendo da lenda, dirige-se ao quarto da princesa e descobre a jovem mais bela que alguma vez vira, e não resiste a beijá-la. Nesse momento, a princesa acorda, assim como todos os seus habitantes. A vida tinha voltado ao castelo! Nesse mesmo dia celebrou-se o casamento entre a bela princesa Aurora e o corajoso príncipe, que viveram felizes para sempre |
Branca de Neve e os sete Anões |
ERA UMA VEZ um rei que vivia num reino distante, com a sua filha pequena, que se chamava Branca de Neve. O rei, como se sentia só, voltou a casar, achando que também seria bom para a sua filha ter uma nova mãe. A nova rainha era uma mulher muito bela mas também muito má, e não gostava de Branca de Neve que, quanto mais crescia, mais bela se tornava. A rainha malvada tinha um espelho mágico, ao qual perguntava, todos os dias: - Espelho meu, espelho meu, haverá mulher mais bela do que eu? E o espelho respondia: - Não minha rainha, és tu a mulher mais bela! Mas uma manhã, a rainha voltou a perguntar o mesmo ao espelho, e este respondeu: - Tu és muito bonita minha rainha, mas Branca de Neve é agora a mais bela! Enraivecida, a rainha ordenou a um dos seus servos que levasse Branca de Neve até à floresta e a matasse, trazendo-lhe de volta o seu coração, como prova. Mas o servo teve pena da Branca de Neve e disse-lhe para fugir em direcção à floresta e nunca mais voltar ao reino. Já na floresta, Branca de Neve conheceu alguns animais, os quais se tornaram seus amigos. Também encontrou uma pequenina casa e bateu a sua porta. Como ninguém respondeu e a porta não estava fechada à chave, entrou. Era uma casa muito pequena, que tinha sete caminhas, todas muito pequeninas, assim como as cadeiras, a mesa e tudo o mais que se encontrava na casa. Também estava muito suja e desarrumada, e Branca de Neve decidiu arrumá-la. No fim, como estava muito cansada, deitou-se nas pequenas camas, que colocou todas juntas, e adormeceu. A casa era dos sete anões que viviam na floresta e, durante o dia, trabalhavam numa mina. Ao anoitecer, os sete anões regressavam à sua casinha, quando deram com Branca de Neve, adormecida nas suas caminhas. Que surpresa! Com tanta excitação, Branca de Neve acordou, espantada e rapidamente se apresentou: - Eu sou a Branca de Neve. E os sete anões, todos contentes, também se apresentaram: - Eu sou o Feliz! - Eu sou o Atchim e este é o Miudinho. - Eu sou o Sabichão, e estes são o Dorminhoco e o Envergonhado. - E eu sou o Rezingão! - Prazer em conhecê-los. Respondeu Branca de Neve, e logo contou a sua triste história. Os anões convidaram Branca de Neve a viver com eles e ela aceitou, prometendo-lhes que tomaria conta da casa deles. Mas a rainha má, através do seu espelho mágico, descobriu que Branca de Neve estava viva e que vivia na floresta com os anões. Então, furiosa, vestiu-se de senhora muito velha e feia e foi ter com Branca de Neve. Com ela levou um cesto de maças, no qual tinha colocado uma maça vermelha que estava envenenada! Quando viu Branca de Neve, cumprimentou-a gentilmente, e ofereceu-lhe a maça que tinha veneno. Ao trincá-la, Branca de Neve caiu, como se estivesse morta. A malvada rainha fugiu e, avisados pelos animais do bosque, os sete anões regressam apressadamente a casa, encontrando Branca de Neve caída no chão. Muito chorosos, os anões colocam Branca de Neve numa caixa de vidro, rodeada por flores. Estavam todos em volta de Branca de Neve, quando surgiu, no meio do bosque, um príncipe no seu cavalo branco. Ao ver Branca de Neve, o príncipe de imediato se apaixonou por ela e, num impulso, beijo-a. Branca de Neve acordou: Afinal estava viva! Os anões saltaram de alegria e Branca de Neve ficou maravilhada com o príncipe! O príncipe levou Branca de Neve para o seu castelo, onde casaram e viveram muito felizes para sempre. |
Capuchinho Vermelho |
ERA UMA VEZ uma linda menina que vivia no bosque e a quem todos chamavam, carinhosamente, de capuchinho vermelho. Um dia a mãe chamou-a e pediu-lhe um favor: - Coloquei neste cesto um bolo e um pote de mel. Leva-o à avozinha, que tem andado adoentada. Mas Capuchinho, tem cuidado! Não te desvies do teu caminho e não fales com desconhecidos. - Sim mãe, farei como dizes - prometeu Capuchinho Vermelho. Ia capuchinho vermelho pelo caminho quando, de repente, encontra o lobo mau. Este, com uma voz muito doce, disse-lhe: - Olá Capuchinho Vermelho! Prazer em conhecer-te, finalmente… A Capuchinho Vermelho achou que o lobo mau até era simpático, ao contrário do que toda a gente dizia, até mesmo a sua mãe. Mesmo assim, respondeu-lhe: - Desculpe Sr. Lobo, mas a minha mãe proibiu-me de falar com pessoas que não conheço. - Mas eu sou o lobo, o mais popular de todos os animais do bosque. Não há problema nenhum Capuchinho Vermelho…Todos me conhecem bem!... Onde vais com essa cesta? - Vou ver a minha avozinha e levar-lhe um bolo e um pote de mel. - Ai sim…E onde vive a tua avozinha? - Vive numa casinha perto do lago, junto a uma grande árvore. O lobo, já com água na boca, pensou: Nham nham, hoje não vou passar fome! E disse-lhe: - Bem Capuchinho Vermelho, gostei de te conhecer mas agora vou andando… até breve! - Adeus, respondeu Capuchinho Vermelho, sem sequer imaginar o que o lobo estava a planear. Como o lobo era muito esperto e manhoso, foi pelo atalho, até a casa da avozinha, de modo a chegar primeiro que a Capuchinho Vermelho. Quando lá chegou, bateu à porta da casa da avozinha. De dentro da casa, a avozinha respondeu: - Quem é? E o lobo disse, com voz fina: - É a Capuchinho Vermelho e trago um bolo e um pote de mel para ti, avozinha. A avó, que estava deitada na cama a descansar, respondeu: - Podes entrar minha querida, a porta está aberta. O lobo mau abriu a porta e, sem fazer barulho, foi ao quarto da avozinha e comeu-a. A seguir, vestiu as suas roupas, enfiou a touca, colocou no nariz os óculos da avó, e meteu-se na cama, cobrindo-se muito bem com uma manta. Passado uns minutos, a Capuchinho Vermelho, chega finalmente a casa da avó. Vendo a porta aberta, entrou e disse: Está alguém em casa? Avozinha? Ao que o lobo respondeu: - Entra minha querida netinha, estou no quarto. Então, capuchinho Vermelho dirigiu-se ao quarto da avó. Ao chegar lá, viu o lobo mau, disfarçado de avozinha, e achou que era ela. Capuchinho Vermelho aproximou-se da cama, mas achou que a avozinha estava diferente. Então disse: - Ò Avó, estás com umas orelhas tão grandes! E o lobo disfarçado, respondeu: - São para te ouvir melhor. E a Capuchinho continuou: - E tens uns olhos tão grandes! Ao que o lobo respondeu: - São para te ver melhor. - Ò Avozinha, tens uma boca tão grande! - É para te comer melhor! Respondeu o lobo e nisto, salta da cama para comer a pobre Capuchinho Vermelho. Mas ela conseguiu fugir. O lobo mau, que já tinha comido a avó e estava de barriga cheia, não se importou e pôs-se a dormir. Na floresta, a Capuchinho Vermelho encontrou um caçador que por lá andava , e pediu-lhe ajuda. O caçador entrou a correr, em casa da avozinha e encontrou o lobo mau, a dormir profundamente. Então, aproximou-se e zás! Cortou a barriga ao lobo mau e de lá tirou a avozinha, que ainda estava viva. Depois, colocou lá dentro várias pedras e coseu de novo a barriga. Quando o lobo acordou, viu o caçador e fugiu, cheio de medo. A Capuchinho Vermelho abraçou à avó e prometeu que nunca mais ia desobedecer à sua mãe. Ela, a avozinha e o caçador comeram o bolo e o mel, felizes por tudo ter acabado bem. |
Os dois irmãozinhos |
ERA UMA VEZ dois irmãos, uma menina e um menino, chamados Joana e João que viviam na floresta com a sua madrasta. Como ela era muito má para eles, as duas crianças decidiram fugir, assim que tivessem uma oportunidade. Esse dia chegou e, numa manhã, bem cedo, enquanto a madrasta ainda dormia, saíram de casa sem fazer barulho. Depois de muito andarem e já cansados, resolveram parar junto a um ribeiro para descansar um pouco. O que eles não sabiam é que a sua madrasta já os tinha encontrado e os seguia silenciosamente, através da floresta… Como estava um dia muito quente, João perguntou à sua irmã: - Posso beber um pouco de água deste ribeiro Joana? Ao que a Joana respondeu, sem suspeitar que a madrasta feiticeira tinha lançado um feitiço sobre as águas daquele ribeiro: - Claro que sim! Andamos muito, está muito calor e deves estar com sede… O irmão de Joana, assim que bebeu o primeiro gole de água, transformou-se numa corça! - Oh! Meu querido irmão, que te aconteceu? Não te preocupes, havemos de arranjar uma solução. Para já, temos de fugir daqui! Depois de andarem mais um pouco, e já quase de noite, encontraram uma casa abandonada e decidiram passar lá a noite. Os dias foram passando e, longe da madrasta, João e Joana acharam boa ideia ficar a viver ali. Todos os dias o menino-corça gostava de correr pela floresta, deixando a sua irmã muito preocupada. - Joãozinho, sabes bem que não gosto que andes por aí sozinho, pois tenho medo que um caçador te encontre e te leve! Mas o menino corça era muito jovem e curioso e não resistia a fazer o mesmo todos os dias. Um dia, já perto da hora do almoço, o menino corça chega a casa ferido, pois tinha sido atingido pelo tiro de um caçador. Joana, muito aflita, leva o irmão para dentro de casa e começa a tratar-lhe a ferida. O caçador que perseguia o menino corça era muito persistente, e seguiu as pegadas da corça até à casa dos dois irmãos. Quando lá entrou, viu Joana ao lado da corça. A irmã ao ver o caçador, exclamou: - Por favor, não mates a minha corça! Mas o caçador já nem sequer olhava para a corsa, maravilhado com a beleza de Joana… O jovem caçador, apaixonado por Joana, pergunta-lhe se quer casar com ele e ir morar para o seu castelo, juntamente com o menino corça. Esta aceita com alegria e o jovem caçador, Joana e João dirigem-se para o castelo, onde o casamento de Joana e do jovem caçador, que afinal é um príncipe, é celebrado com uma grande festa. Um ano mais tarde, Joana e o príncipe tiveram um lindo menino, a quem chamaram Bernardo, e todos viviam radiantes naquele reino. A notícia do nascimento do menino e de como eram felizes, Joana e o menino corça, chega aos ouvidos da cruel madrasta, deixando-a furiosa! A madrasta decide então castigá-los a todos, roubando-lhes Bernardo, o filho de Joana. A malvada feiticeira entra no quarto do Bernardo, disfarçada de criada, e prepara-se para levar o menino, mas eis que chega o príncipe e, apercebendo-se da intenção da madrasta, saca da sua espada mágica e retira todos os poderes à madrasta malvada! Como a madrasta já não tem os seus poderes, o feitiço é quebrado e a corça volta a transformar-se no Joãozinho. E assim todos juntos, puderam viver felizes para sempre. |
Cinderela |
ERA UMA VEZ uma bela jovem chamada Cinderela que vivia com o seu pai, um comerciante viúvo e muito rico. Cinderela perdera a mãe ainda criança e o seu pai, pensando que Cinderela precisava de uma nova mãe, decidiu casar-se novamente. A madrasta da Cinderela, também era viúva e tinha duas filhas muito feias e muito más, do seu primeiro casamento. Como o pai de Cinderela viajava muito, a madrasta malvada e as suas novas irmãs obrigavam a Cinderela, na ausência do pai, a fazer todos os trabalhos domésticos, fazendo troça dela sempre que podiam, e fingindo-se muito amigas na presença do pai. Quando o pai de Cinderela morreu, por ordem da madrasta, Cinderela passou a dormir no sótão e a vestir-se de farrapos. Cinderela nada mais tinha que o seu pobre quarto e os seus amigos animais que habitavam na floresta. Um certo dia foi anunciado naquele reino que o Rei iria dar um baile no castelo, para que o seu filho, um jovem e belo príncipe, pudesse escolher entre todas as jovens do reino, aquela que seria sua esposa. Temendo que Cinderela fosse escolhida pois ela era realmente muito bela, a madrasta proibiu Cinderela de ir ao baile, argumentando não ter roupas adequadas para a vestir, enquanto suas irmãs experimentavam vestidos luxuosos para a festa. Cinderela como era muito habilidosa, decidiu fazer o seu próprio vestido, com ajuda dos seus amiguinhos da floresta. No final estava satisfeita pois tinha conseguido fazer um bonito vestido. Mas, na noite do baile, a madrasta e as suas filhas descobriram o vestido e rasgaram-no em mil pedaços! Desolada, Cinderela foi para o seu quarto a chorar. Sentada à janela, lamentava-se: - Como sou infeliz! Não tenho nem tecido nem tempo para fazer um novo vestido… Nesse mesmo momento, apareceu a sua fada madrinha que lhe disse: -Não chores mais Cinderela, pois com a minha varinha mágica transformarei esta abóbora num coche puxado por quatro lindos cavalos brancos e destes panos velhos farei o mais formoso dos vestidos! E então, Cinderela apareceu vestida com um sumptuoso vestido azul e uns delicados sapatinhos de cristal; ao seu lado encontrava-se uma luxuosa carruagem dourada e um cocheiro muito bem vestido que gentilmente, lhe abria a porta. Cinderela feliz da vida, entrou na carruagem, mas não sem antes ouvir as recomendações da fada madrinha: - O encantamento terminará à meia-noite por isso terás de voltar a casa antes da última badalada, pois tudo voltará a ser o que era. A jovem menina acenou que sim à fada com a cabeça, e partiu em direção ao castelo. Quando entrou no salão, Cinderela estava tão bela que a madrasta e as suas irmãs, apesar de acharem aquele rosto familiar, não conseguiram reconhecê-la. O príncipe, que não tinha demonstrado até então qualquer interesse pelas meninas que se encontravam na festa, mal viu Cinderela, apaixonou-se perdidamente por ela. Cinderela e o príncipe dançaram a noite inteira até que o relógio do castelo começou a tocar as doze badaladas. Cinderela ao ouvir o relógio, fugiu correndo pela escadaria que levava até aos jardins, mas no caminho, deixou ficar um dos seus sapatos de cristal. O príncipe desolado, apanhou o sapato e, no dia seguinte ordenou aos criados do palácio que procurassem por todo o reino a dona daquele pequeno e delicado sapato de cristal. Os criados foram percorrendo todas as casas e experimentando o sapato em cada uma das jovens. Quando chegaram a casa da Cinderela, a madrasta só chamou as suas duas filhas e ordenou ao criado que lhes colocasse o sapato. Por muito que se esforçassem o sapato não serviu a nenhuma das irmãs. Foi então que Cinderela surgiu na sala, e o criado insistiu em calçar-lhe o sapato. Este entrou sem dificuldade alguma. A madrasta e as suas duas filhas nem queriam acreditar! O príncipe, sabendo do sucedido, veio imediatamente buscar a Cinderela, montado no seu cavalo branco e levou-a para o castelo, onde a apresentou ao rei e à rainha. Poucos dias depois, casaram-se numa linda festa, e foram felizes para sempre. |
Cachos Dourados e os três Ursinhos |
ERA UMA VEZ uma família de ursos que vivia na floresta. Todos os domingos, o papá Urso, a mamã Ursa e o filho Ursinho, vestidos com as suas roupas mais bonitas, costumavam dar um passeio pelo bosque, antes da hora de almoço. A mamã Ursa, antes de sair, deixava já na mesa três taças de leite, para que assim que chegassem, pudessem logo sentar-se à mesa e comer. Passado pouco tempo da família de Ursos ter saído de casa, uma menina loira,chamada Cachos Dourados, perdeu-se na floresta, e foi ter perto da casa dos três ursos. Como era muito curiosa e tinha fome, entrou na casa sem bater à porta. Lá dentro, não viu ninguém e, ao aproximar-se da mesa, viu as três taças de leite, que provou. Na taça grande, o leite estava muito quente, na média estava muito frio e na taça pequena, como o leite estava morno, ela bebeu-o. Depois, viu três cadeiras e, como estava cansada, experimentou-as. A primeira cadeira era muito grande e ela não se conseguia sentar; a segunda cadeira era muito larga e ela escorregava; a terceira era tão pequenina e frágil que, quando ela se sentou partiu-se! Mesmo assim, Cachos Dourados não se incomodou, e subiu as escadas, encontrando dois lindos quartos. No primeiro, que era rosa, tinha duas camas, uma grande e uma média. No segundo, que era azul, tinha uma cama pequena. Experimentou a cama grande mas era muito dura. A seguir, experimentou a média mas achou-a muito mole. No quarto azul, deitou-se na cama pequena e achou-a tão confortável que adormeceu. Entretanto, os três Ursos chegavam a casa do seu passeio. Ao aproximarem-se da porta, ficaram surpreendidos, pois esta se encontrava aberta. Quando entraram, viram a sala toda desarrumada, e o Ursinho gritou: “Alguém bebeu do meu leite e partiu a minha cadeira!”. E o papá perguntou: “Quem armou esta confusão?”. Então, os três ursos subiram as escadas, e entraram no primeiro quarto. A mamã Ursa exclamou: “Alguém esteve deitado nas nossas camas!”. E logo a mamã e o papá Urso ouviram o Ursinho gritar, do outro quarto: “Papá, Mamã, venham rápido, pois está uma menina a dormir na minha cama!”. Assim que o papá Urso e a mamã Ursa entraram no quarto, e com toda a confusão que se estava a passar, Cachos Dourados acordou, sobressaltada e, ao ver os três ursos, correu em direção à janela. O Papá Urso, para evitar que Cachos Dourados caísse, correu atrás dela e conseguiu segurá-la pelo vestido. Depois de conseguirem acalmar Cachos Dourados e explicar-lhe que aquela era a casa dos Ursos, ela e o Ursinho ficaram amigos e, Cachos Dourados prometeu nunca mais mexer nas coisas das outras pessoas sem autorização, nem voltar a afastar-se dos seus pais. |
O pássaro que enganou o gato |
Certo dia, um gato muito sabichão caminhava sobre o telhado de uma casa, quando avistou um canarinho assobiando, em um fio da rede elétrica. |
Os três porquinhos |
ERA UMA VEZ três porquinhos que viviam na floresta com a sua mãe. Um dia, como já estavam muito crescidos, decidiram ir viver cada um em sua casa. A mãe concordou, mas avisou-os: - Tenham muito cuidado, pois na floresta também vive o lobo mau, e eu não vou estar lá para vos proteger… - Sim mamã! – Responderam os três ao mesmo tempo. Os porquinhos procuraram um bom lugar para construir as suas casas e, assim que o encontraram, cada um começou a fazer a sua própria casa. O porquinho mais novo, que só pensava em brincar, fez a sua casa muito rapidamente, usando palha. O porquinho do meio, ansioso por ir brincar com o mais novo, juntou uns paus e depressa construiu uma casa de madeira. O porquinho mais velho, que era o mais ajuizado, lembrou-se do que a sua mãe lhe tinha dito, e disse: - Vou construir a minha casa de tijolos. Assim terei uma casa muito resistente para me proteger do lobo mau. É claro que foi o que demorou mais tempo a construir a casa mas, no fim, estava muito orgulhoso dela, e só aí se juntou aos seus irmãos para brincar. Um dia andavam os três porquinhos a saltar, muito divertidos, quando aparece o lobo mau: - Olá! Vejo três deliciosos porquinhos à minha frente. Ao verem o lobo mau, fugiram, cada um para a sua casa. O lobo, que estava cheio de fome, chegou ao pé da casa do porquinho mais novo, e disse: - Cheira-me a porquinho! Sai daí que eu vou-te comer! Se não saíres, deito a tua casa de palha abaixo… E vendo a casa de palha à sua frente, soprou tão forte, que fez a casinha ir pelo ar! O porquinho assustado correu para a casa do irmão do meio, que tinha uma casa de madeira. Quando o lobo lá chegou, gritou novamente: - Cheira-me a porquinho! E eu estou com tanta fome que vos vou comer aos dois… E com dois sopros, conseguiu deitar a casa de madeira abaixo. Os dois porquinhos mais novos correram então, apavorados, para a casa do irmão mais velho, que era de tijolo. O lobo, vendo que os três porquinhos estavam todos numa só casa, exclamou, louco de alegria: - Cheira-me a porquinho! E mais fome não vou eu ter, pois apanhei três porquinhos para comer! Então o lobo encheu o peito de ar e soprou com toda a força que tinha, mas a casinha de tijolos não se mexeu nem um bocadinho. Aliviados, os três porquinhos saltaram de contentes. Mas o lobo não desistiu, e disse: - Não consegui deitar a casa de tijolos abaixo nem derrubar a sua porta mas eu tenho outra ideia… esperem que já vão ver! E começou a subir o telhado, em direcção à chaminé. Os porquinhos mais novos ficaram aflitos mas o mais velho, que era muito esperto, colocou no fogão, por baixo da chaminé, um grande caldeirão de água a ferver. O lobo, ao entrar pela chaminé, caiu no caldeirão de água quente e queimou o rabo, fugindo o mais rápido que podia para o meio da floresta. Os dois porquinhos agradeceram ao seu irmão mais velho, e aprenderam a lição. Deste lobo mau, nunca mais se ouviu falar… |
A história do Eu, do Tu e do Ele |
Era uma vez o Eu, o Tu e o Ele que moravam na mesma rua, numa pequena cidade. Cada um deles vivia numa linda casinha, muito confortável, com vista para o mar. Os três tinham uma boa vida pois nada lhes faltava: tinham boa comida, muitos brinquedos e uma caminha muito fofinha onde todas as noites se aconchegavam e sonhavam lindos sonhos. Mesmo não tendo nada de mau nas suas vidas, o Eu, o Tu e o Ele sentiam que algo lhes faltava, mas não conseguiam descobrir o quê. Numa linda manhã de sol, cada um deles saiu da sua casinha para dar um passeio, e coincidiu de se encontrarem, os três, à beira mar. Por um instante, ficaram a olhar uns para os outros espantados, pois nunca se tinham visto antes. Então os três, curiosos em saber quem era cada um deles, começaram a falar todos ao mesmo tempo, perguntando uns aos outros, quem eram, onde viviam e quais eram as suas brincadeiras favoritas. Depois de muita conversa, gargalhadas e brincadeiras, o Eu, o Tu e o Ele descobriram finalmente aquilo que lhes faltava… Eles precisavam de amigos! Precisavam de outros com quem pudessem partilhar os seus afetos, as suas conversas e brincadeiras. A partir daí, o Eu, o Tu e o Ele, passaram a ser Nós, um grupo de amigos muito unidos e feliz! |